18.1.08

Quando o serviço faz a diferença

Está cada vez mais difícil para indústria e varejo se diferenciar pelo produto. Luiz Alberto Marinho, em sua coluna no Bluebus, diz que a expressão commodity hell, o inferno da comoditização, foi repetida à exaustão durante a convenção da NRF, realizada nesta semana, em Nova Iorque.

Oferecer serviços ao consumidor pode ser uma boa estratégia de diferenciação. Veja o caso da Lojas Tevah, rede gaúcha especializada em roupas masculinas. Ás vésperas de completar 50 anos, a empresa está expandindo sua marca por meio do sistema de franchising e traz como principal atrativo um serviço chamado de Sob Medida Por Computador High Tech. Em outras palavras, a rede oferece aos clientes o velho e bom alfaiate com a ajuda da tecnologia, um software que registra as medidas e o gosto do cliente e envia as informações por email para a indústria. A entrega é feita entre quatro e sete dias.

Voltando à NRF 2008, serviços foi o tema da última palestra da convenção, protagonizada por Claudia Pagnano, executiva do Pão de Açúcar, e pelos consultores Marcos Gouvêa de Souza e Alberto Serrentino. O que eles disseram? Em síntese, que o consumidor quer comprar solução e não um simples produto.

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